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Capítulo 4

 

     Saímos da casa antiga e tomamos rumo à floresta que ficava cada vez mais densa

 

     “Ei, Bakeneko eu não estou enxergando nada” forcava a visão na tentativa de vê-lo

 

     “Não se esforce tanto” a voz dele saia calma.

 

     Continuei a com muito cuidado, mas acabei tropeçando em alguma coisa indo direto ao chão. O que não aconteceu.

 

     “Tome cuidado” segurava-me pela gola do pijama

 

     “Da próxima vez eu trago um óculos com visão noturna” ironizei

 

     Por acaso sou filha do Batman para esta enxergando no escuro mim faça um favor ne.

 

     “Precisara mais do que um óculo com visão noturna para andar por aqui”

 

     “Claro, me faz uma lista”

 

     Senti como se alguém estivesse me observando nem tentei olha já que não conseguia enxerga com todo aquele nevoeiro.

 

     “Vamos logo” Ele me pegou pelos braços e começou a corre numa velocidade incrível.

 

     Não demorou muito para chegamos numa arvore enorme no centro de um lago de cor azul tão clara que era possível vê o fundo. Ele me colocou no chão eu pude admira melhor a gigantesca arvore que estava a alguns metros de distancia.

 

     “E melhor você ir antes que alguém veja” Ditou tirei os olhos da arvore e olhei para ele

 

     “Desculpe não quero macha sua reputação, mas não pedi ajuda nenhuma” Deixei claro.

 

     “Não fique zangada aqui e muito perigoso para alguém como você” Ele sorriu selando nossos lábios antes de me empurra para dentro do lago.

 

     A agua estava horrivelmente fria me sacudi na tentativa de volta a superfície aos poucos minha visão ficou embaraçada.

 

     Ouvi um som totalmente irritante e ao mesmo tempo bastante familiar era meu despertador sai de cima da minha cama e fui para o banheiro.

 

     “Dá próxima vez que eu vê ele eu o mato”

 

     O dia amanheceu nublado o frio trazia lembranças da noite anterior. Novamente a sensação de esta sendo observada volta. Olhei mais nada parecia diferente.

 

     “Parece que viu um fantasma” Tora sussurrou

 

     “AHHHHH” Pulei com o susto “Que me mata do coraçao” Um sorriso se formou no rosto do moreno

 

     “Que mesmo que eu responda?” Neguei com a cabeça.

 

     “Tora por acaso você viu alguém suspeito?”

 

     “Não” Respirei aliviada com a resposta “Por quê? Eu deveria?”.

 

     “Não” quase gritei.

 

     “Estou do seu lado” Olhou irritado para mim

 

     “Desculpa”

 

     Entramos na sala de aula recebendo vários olhares era impressão minha ou tem alguma coisa estranha acontecendo fui para meu acento assim como Tora foi para o dele. No fim do dia acabei por não descobri o do motivo de todo mundo esta me olhando.

 

     Fui direto para a cidade iria andar por lá para passa o tempo já que Tora teria que cuidar de sua irmãzinha por hoje.

 

     Passei no playgame depois numas lojas de roupas numa lanchonete em todos os momentos me senti vigiada por alguém.

 

     “Quem esta ai?” Murmurei

 

     Não recebi resposta alguma olhei para o céu percebendo que estava tarde decidi volta para casa.

 

     “Estava se divertindo?” meu irmão estava sentado no sofá.

 

     “Não só estava matando o tempo” Me joguei no sofá.

 

     “Imagino onde” Riu baixinho

 

     Subi para meu quarto e tomei um banho deitei estava com meu pijama não estava com fome nem sono então peguei a bolsa e tirei alguns livros e cadernos. Passei uma parte da noite fazendo os deveres por tedio tenho que se lembra de compra jogos novos, os que tenho já havia zerado varias vezes.

 

     Estava quase caindo no sono quando vi na minha frente uma criança de cócoras fazendo caretas cocei meus olhos ainda não havia despertado olhei novamente para minha frende a vendo que a criança não estava mais lá suspirei aliviada.

 

     “Devo dormir”

 

     Levantei da cadeira deitando na cama que não estava tão distante. Senti meu lençol ser puxada 1, 2, 3 vezes seguida sentei na cama com raiva olhando para meu quarto como de esperado não havia ninguém voltei a deita ouvindo pequenas risadas. Levantei assustada com o grito do meu irmão. Quando entrei no seu quarto o cabelo dele estava loiro e ele choramingava.

 

     “Mikoto!?”

 

     Tentei não ri da situação ele olho para mim suplicando para que ajudasse.

 

     “Relaxa não e o fim do mundo, ate ficou bonitinho” Tentei anima-lo.

 

     “Isso não ajuda Kisaki”

 

     “Não, mas vai ter que se conformar ate mais tarde” Ri da cara dele.

 

     “Não fique rindo” Gritou

 

     “Calma fique assim por hoje quando eu largar eu trago a tinta para cobri seu cabelo”

 

     “Eu não vou assim os professores iriam me repreender”

 

     “Isso e fácil e só explica o que aconteceu”

 

     “Eu não vou”

 

     Ele podia ser o mais velho porem ele às vezes age como criança.

 

     “Então não vá eu ligo para escola dizendo que você esta com febre”

 

     Ele assentiu com a cabeça gostando da ideia. Apos a crise parcialmente resolvida do meu irmão voltei para meu quarto para me arrumar.

 

     Troquei de roupa e sair direto para uma padaria compra algo para comer antes de ir á escola. Recentemente ando acordando muito cedo e a culpa e daquela personificação humana de gato sim dele todinha dele. Cheguei à sala poucos alunos havia chegado isso significa que e cedo demais.

 

     “Bom dia! Representante”.

 

     “Bom dia Izakiri”

 

     Mizui Sakurai representante da sala dois anos consecutivos sempre foi boa aluna, mas o real motivo dela se torna e porque nossa classe e sempre a mesma a maior.

 

     “Bom dia Kisaki”

 

     Misaki Sakurai irmã gemia de Mizui ela senta na minha frente estamos sempre gastando saliva com os mais variados assuntos.

 

     “E verdade que você gosta do Naoki do 1-1?”

 

     “Quem te falou isso?”

 

     “esta todo mundo falando desde a perseguição que você fez com ele tem pessoas que afirma ter visto vocês juntos varias vezes” Falava com olhos brilhando

 

     “mentira só nos esbarrando” Acabei de descobri porque todos me olhavam ontem.

 

     “Isso e sorte ou vocês fazem parecer”

 

     “Não e nada disso”

 

     “Sei” Ela voltou a olhar para frente “Ficou sabendo que temos uma novata”

 

     “Novata!? A escola aceita pessoas no meio do ano?”

 

     “Isso não sei, mas que temos uma novata temos”

 

     Não demorou muito para o professor aparecer apresentando a nova aluna a alegria dos meninos foi intensa de fato a garota era bonita cabelos longos negros olhos da mesma cor era alta com a pele branquinha.

 

     “Ola sou Yuuki Haruka” Ela cumprimentou e sentou-se na cadeira escolhida pelo professor aleatoriamente o que eu duvido muito ele apontou para a cadeira vazia ao lado de Tora.

 

     No intervalo Misaki me puxou e sua irmã Mizui com a novata para almoçarmos junta poderia ser ate uma boa ideia caso funciona-se direito.

“Misaki me diga que você não calculou esse desastre?”

 

     Minutos antes:

 

     “Isso não vai dar certo” Falou Yuuki

 

     “Tudo bem Yuu-chan”

 

     “Ela já ganhou apelido” Já tem toda essa afinidade

 

     “Ele e nossa amiga Kisaki” Falou Mizui

 

     “Não foi isso que eu quis dizer”

 

     “Em todo caso vamos comer” Fomos puxadas ate o refeitório.

 

     “Vamos fica numa mesas nos fundos” Sugeriu Yuuki

 

     “Que isso vamos fica no meio” Retrucou Misaki

 

     “Vão fica dissuadindo onde senta e tudo mesa”

 

     “A questão não é a mesa e sim o local dela”

 

     Olhei para Mizui na tentativa dela me explica o que passava na cabeça da irmã dela com um sorriso ela deu de ombros ate ela não sabia no que se passava. A discursão durou mais um pouco foi o tempo que Mizui sentou num local entre a mesa dos fundos e a mesa do meio.

 

     “Pronto assim nem um nem outro” Sorri gostando da ideia sem cerimonias sentei

 

     “Não vale tem que ser no meio”

 

     “Pra mim tudo bem” Yuuki parecia não querer chama atenção

 

     “Olha Misaki não seja infantil a Yuuki não quer chama atenção. Imagine come cheio de meninos ao redor” Misaki parou por um momento fazendo caretas ao imagina a cena que Mizui descrevia sem mais pestaneja ela sentou.

 

     “Itadakimasu” Falamos juntas antes de começa a comer.

 

     Com isso mesmo num lugar que não se destacasse muito alguns garotos da nossa sala veio ao nosso encontro num tentativa de conversar com Yuuki.

 

     Foi assim que acabamos de todo jeito... Rodeadas de garotos babando a Yuuki com cara de cachorros no cio. Comer ali era missão impossível bem ou quase isso.

 

     “Kisaki faça as honras” Falou Mizui “A Yuuki” Olhei para a coitada que estava com uma cara horrível de medo.

 

     “A festa acabou vazando” Levantei da cadeira empurrando alguns dos garotos por perto para abri passagem.

 

     Enquanto uns reclamavam outros saiam à multidão foi se dispensando aos poucos. O sino tocou e fomos para a sala que por alguma sorte divina a professora não pode vim nem tínhamos substituto. Embora estivessem passados alguns exercícios para os alunos eu e Misaki puxamos Yuuki para a conversa enquanto Mizui ficava mandando responder os exercícios.

 

     No fim acabei voltando uma boa parte do caminho sozinha Tora saiu mais cedo com alguns amigos aquele traidor me deixou sozinha o dia inteiro nem para se dá o trabalho de cumprimentar um “Bom dia” ele deu.

 

     “Cheguei”

 

     “Finalmente” Meu irmão apareceu do nada com seu cabelo descolorido “Trouxe a tinta?”

 

     “Não deixei na loja” Ironizei rindo

 

     “Isso não e hora para brinca” Repreendeu com raiva

 

     “Vamos logo antes que eu te deixe com o cabelo desse jeito”

 

     O cabelo dele voltou à antiga cor. Já tranquilo fazia o jantar enquanto eu tomava meu banho, na saída do banho eu escuto meu celular toca algumas vezes. Embora eu atendo-se ninguém respondia.

 

     Acordei atrasada para a escola fui correndo para a estação sem ligar para a chuva assim que cheguei corri para a plataforma que estava vazia nem uma alma perambulava por ali. Olhei para o relógio da estação estava atrasada só não fiquei desesperada porque vi o metro se aproximar assim que as portas se abriram entrei num pulo e sentei.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

     “Que estranho á essa hora o metro fica lotado”

 

     Olhei para os lados e não via ninguém a não ser uma criança em pé olhando para mim.

 

     “Ei, você deve se sentar”.

 

     O metro fechou as portas e começou a se mover já havia passado duas estações e o metro se quer parou o menino também continuava parado do mesmo jeito.

 

     “Calma, Kisaki só falta mais duas estação para poder desce”.

 

     Peguei meu celular, mas estava fora de área quando percebi que minha estação havia passado o garoto percebendo que começava a fica assustada se aproxima.

 

     “Você e burra ou o que”

 

     Olhei para o garoto querendo mata-lo, mas não era hora para isso.

 

     “Você não deviria ter subido”

 

     “Se eu não subisse não chegaria há tempo na escola”

 

     “Agora você não vai volta nunca mais”

 

     “Que história e essa?”

 

     “Ha Ha” o garoto gargalhou alto “Só sai daqui se me prometer uma coisa”

 

     “O que?”

 

     “Me ajuda com uma pessoa”

 

     “Tudo bem eu prometo agora me leva para minha estação” Implorei

 

     O Metro de repente parou e eu sai correndo olhei mais uma vez para o relógio do metro. Era 6:30 estava cedo olhei para metro. Mas ele não estava mais lá.

 

     “Eu atrasei seu relógio”

 

     Olhei para a criança que flutuava ao meu lado, pera ai ela flutuava não era uma criança normal.

 

     “V-v-ocê...”

 

     “Eu?”

 

     “V-v-ocê é um fantasma?”

 

     “Não exatamente um fantasma eu prefiro o termo Yurei” Explicou

 

     Primeiro um gato monstro depois um fantasma...

 

     “Yurei”

 

     O que deu pra ler mentes...

 

     “A sua sim”

 

     “Preai desde quando você ler mentes?” Perguntei incrédula.

 

     “Estamos ligados e claro que eu posso e uma das vantagens de ser Yurei” Gabou-se

 

     Ótimo era só o que me faltava um fantasma que ler mentes...

 

     “Se me chamar de fantasma mais uma vez eu...” Interrompi.

 

     “Você o que? Se se lembre de que já estar morto”

 

     “Eu posso fazer coisa que você nem imagina” Falou com uma cara assustadora.

 

     Mesmo o Yurei tendo adiantado meu relógio só pude chega na segunda aula. Bem isso se deve ao fato dele ter me feito perambular por ai ate

lembrar-se de alguma coisa já que não tinha nenhuma lembrança de quando estava vivo.

 

     ”A velha Kisaki voltou!” Tora me cumprimentou calorosamente.

 

     “Não foi minha culpa”

 

     “Claro que não” ironizou

 

     “Ah! Tora me ajuda?” olhei implorando.

 

     ”Claro que não você só atrai problemas”

 

     “Isso que e amizade”

 

     “É quem disse que somos amigos”

 

     “Bem passa todo o primário e ginasial juntos, não é lá grande coisa brigar com um colega, a única a lhe visitar no hospital tomamos ate banho

jun...” Tora havia me interrompido.

 

     “Esta bem o que você quer?” Perguntou todo desconfiado.

 

     “Neste final de semana vamos sair?” Sorri vitoriosa.

 

     “O QUE!” Gritou.

 

     “Calma não é nada disso eu quero encontra algo”

 

     “Eu sou tão chata assim” Fiz bico

 

     “Você consegue ser pior” Ele voltou a seu acento rindo.

 

     Na volta para casa eu estava cansada, pois a ultima aula foi educação física e a professora estava animada e fez todo mundo correr toda a quadra.

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