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CAPÍTULO 1- DESTINADA A TE ENCONTARAR

 

     Eu havia acabado de chegar da Europa onde eu morava desde os 1 anos com minha avó, meus pais havia me mandado lá para a Europa para estudar musica diziam que eu tinha talento, mas sempre desconfiei que o motivo seria outro. Sou Matsuyama Miyako tenho 15 anos, sou a filha mais nova, pois minha Irma Tsubaki Aya nasceu 2 anos antes de mim, eu morava na Europa, mas estou voltando para o Japão para fazer o concurso nacional que vai ocorrer no Japão e rever minha família depois de muito tempo sem vê-las.

 

     Ao descer do avião procurei minha mãe ou meu pai, o aeroporto não era muito grande, mas no meio de tanta gente eu me perdia facilmente.

 

     - paip...- antes que eu pudesse completar a frase eu percebi que estava no banheiro masculino.

 

     Eu tentei me desculpar, mas acho que o homem e tímido, é isso explica o por que dele ter jogado tudo que via na frente em mim, que vergonha nunca me esquecerei dessa cena, mas eu era persistente não desisti ali.

 

     - ma...mae- falei sendo empurrada para um outro avião- não esperem parem.

 

     Quase que eu fui para um lugar que nunca soube, mas conseguir descer, o piloto do avião foi muito gentil comigo, mas eu estava decidida a encontra-los ate o momento em que eu fui banida do aeroporto só porque sem querer eu peguei a arma de choque de um dos guardas de lá e acidentalmente atirei em mais de 100 pessoas pelo menos foi o que eles me disseram.

 

     - aff! Esquecida e exilada acho que meu dia não pode piorar- falei suspirando.

 

     Antes que eu desse fim a minha existência eu escuto uma menina que aparentava ter menos de 9 anos chorar.

 

     - ei o que aconteceu porque você esta chorando?- perguntei passando a mão na cabeça dela.

 

     - eu... quero ... meu...- falava aos berros-IRMÃO.

 

     -calma não precisa mais chorar eu vou te ajudar achar seu irmão, você tem alguma ideia de onde ele possa esta?- perguntei tentando ajuda-la.

 

     - se eu soubesse, eu já teria ido lá né, sua estúpida- falou ela, finalmente tinha parado de chorar.

 

     “exilada, esquecida eu acho que eu falei cedo de mais - falei no meu pensamento”- ok onde você o viu pela ultima vez- finalmente falei.

 

     - no parque de diversão- falou fingindo chorar outra vez.

 

     - ok! Então vamos ao parque de diversão- falei apontando para o sul.

 

     - idiota, o parque e do outro lado- falou apontando para o norte.

 

     - então vamos- falei me virando com a melhor cara que eu podia fazer.

 

     Esta certo confesso que odiei aquela menina queria deixa-la ali chorando, mas não iria conseguir deixa-la sozinha, então não tive escolha fomos ao parque de diversão. Apesar de quase estrangular aquela menina o resto do caminho foi normal.

 

     - então onde exatamente você viu ele pela ultima vez- falei procurando com a mão encima do olho

 

     - eu quero algodão doce- falou já na barraquinha,

 

     - mas agente veio procu...

 

     - ALGODÃO DOCE, ALGODÃO DOCE, ALGODÃO DOCE EU QUERO, EU QUERO, EU QUERO- gritava e esperneava ela.

 

     - esta certo, mas depois de comeu vamos procurar seu irmão certo- falei

 

     - ALGODÃO DOCE- gritou mais uma vez

 

     Depois que ela acabou comer correu que nem um foguete, eu tentei alcançá-la mais aquela pestinha era rápida, depois de correr o parque inteiro ela subiu na roda gigante ou eu pensava ter a visto ela subir, mas de uma coisa eu tinha certeza eu estava a ponto de cometer um assassinato.

 

     -chega de graçinha mocinha vamos procurar o seu irmao e dessa vez sem brincadeira- falai tentando acalmar meus nervos

 

     - não, eu quero brincar- falou virando a cara.

 

     - e se... hum!... Eu te comprasse um sorvete você me conta- falei tentando suborna-la.

 

     - certo trato feito- falou

 

     Eu comprei dois sorvetes um pra mim e um para ela, depois de tomarmos nosso sorvete ela enrolou um pouco foi ai que eu vi que ela era mais esperta do que eu pensava, ela outra vez correu só que dessa vez em direção à montanha russa.

 

     - ei você espera ai- falei

 

     - nem morta, idiota- falou fazendo um careta.

 

     Ela entrou na montanha russa, em seguida eu entrei ao pega-lá tentei sair mas o segurança não deixou confesso que eu morri de medo e aquela pestinha se divertido as minhas custas, quando o brinquedo parou quase que meu coração fazia o mesmo, e ela correu outra vez.

 

     - sua pestinha volte aqui- falei correndo

 

     - você não me pega- falou fazendo outra careta

 

     - dessa vez eu te pego- falei correndo mais rápido

 

     - nem se você quisesse estúpida- falou correndo ainda mais rápido.

 

     “o quanto ela pode correr ainda, parece que tem um foguete nas suas pernas- falei perdidamente nos meus pensamentos”.

 

     Ela entrou no carinho bate-bate, e eu claro que fui junto, mas já estava começando a me diverti também ate que não e tão ruim ficar com essa pestinha.

 

     -hahahaha- riamos juntas enquanto falávamos como foi no carinho bate-bate

 

     - ta certo! chega de brincadeira- falei – seu irmão deve esta preocupado.

 

     - vamos só a mais um brinquedo, por favor, por favor, por favor- implorou.

 

     - eu escolho agora- falei

 

     Nos fomos na barca fiquei um pouco assustada no começo, mas me diverti muito, depois da barca fomos ao extreme esse sim foi o pior de todos quase que eu tinha um enfarte, mas aquela menina parecia se divertir muito de alguma forma eu fiquei feliz.

 

     - em qual vamos agora- perguntava a menina

 

     - hum! Deixa-me ver que tal irmos à xícara giratória – respondi entusiasmada

 

     - vamos, vamos- pulava de alegria.

 

     Na xícara maluca girávamos tão rápido que ficamos tontas quando saímos, logo após fomos ao Space Loop onde quase botei meu jantar para fora, nos duas fomos a tantos brinquedos que perdemos totalmente a noção da hora.

 

     - MENTIRA- gritei tão alto que ate eu mesma me assustou

 

     - o que foi- perguntou

 

     - já esta tarde e melhor agente ir- falei sem tirar os olhos do relógio

 

     - tudo bem- falou com a cara abaixada

 

     -onde você mora- perguntei

 

     - na rua kawashima nº 64

 

     - mas se corremos podemos ir a mais um- falei tentando anima-la- que tal irmos ao carrossel

 

     - eu gosto de você- falou ela me abraçando- queria que fossemos Irmã

 

     - eu também gosto de você- eu disse retribuindo o abraço- e também queria que fossemos Irmã

 

     Quando falei isso ela deu um sorriso tão grande quanto a sua felicidade então percebi que desde o começo ela só queria um pouco de atenção e carinho, ao entrar no carrossel foi tudo tão mágico que eu queria que aquele momento nunca acabasse. Logo em seguida sentamos em um banco e ficamos olhamos as estrelas.

 

     - vamos agora vou te levar em casa- falei, mas quando percebi ela estava dormindo- pobrezinha hoje o dia foi exaustivo,

 

     Eu a levei nas costas, e minha mala arrastando peguei um ônibus, que pelo o que o motorista disse passava por lá, nesse momento meu celular toca.

 

     - vovó

 

     - alo Miyako você já chegou ao Japão?- perguntava preocupada

 

     - há sim e tudo muito incrível por aqui- respondi

 

     - você já conheceu sua mãe- perguntou com um tom de preocupação

 

     - não ouve um problema e eu estou indo para casa agora- respondi um tanto desconfiada

 

     - me ligue quando chegar na casa da sua mãe ok, bya bya- falou

 

     -bya bya

 

     Achei um pouco esquisito ela perguntar aquilo o que ela queria dizer com “você já conheceu sua mãe” eu fiquei procurando uma explicação ate achegar na minha parada, onde desci com a menina mas costa. Ao descer do ônibus eu procurei sua casa que segundo ela era na rua kawashima nº 64, eu perguntava para varias pessoas ate que eu andei distraída por uma praça e esbarrei num garoto.

 

     - desculpa – falei ajeitando a menina

 

     - não tudo bem- falou friamente, ele percebeu a menina que estava nas minhas costas- sua irmã.

 

     - a não eu achei ela perdida quando eu fui... meio que expulsa do aeroporto- respondi- há você sabe onde fica a rua kawashima

 

     - sim- respondeu com certa desconfiança, ele tentava olhar o rosto da menina, mas seu cabelo a cobria.

 

     - será que você poderia me mostrar o caminho- perguntei olhando entre as ruas

 

     - eu te levo lá- respondeu ainda tentando ver o rosto da menina

 

     - ô serio, obrigada.

 

     - vamos

 

     Ele pegou minha mala e me guiou entre as ruas sem dizer uma palavra. Quando chegamos perto de uma barraca ele me perguntou:

 

     - onde você a encontrou- perguntava curioso

 

     - como eu já falei ela estava chorando porque tinha se perdido do seu irmão- eu disse percebendo que o olhar dele mudou- ela falou que tinha se perdido delo no parque então quando chegamos La ela começou a ir aos brinquedos e perdemos a noção totalmente da hora.

 

     - será que você deixaria ver o rosto dela- perguntou intrigado

 

     - pra que você não e um tipo de estrupador não né?- perguntei com desconfiança

 

     - não claro que não- respondeu- alem do mais eu não gosto de porcaria

 

     - ham! O que você disse- perguntei quase o estrangulando

 

     - nada- falou friamente

 

     - idiota- falei baixinho

 

     - o que disse- perguntou

 

     - nada- respondi, percebi que a menina estava acordando apresei meu passo.

 

     - irmão- falou sonolenta a menina

 

     - Saya e você?- perguntou

 

     - hum- respondeu a menina

 

     - Saya!- repeti confusa - você o conhece menina

 

     - sim e o meu irmão- respondeu quase dormindo

 

     - Saya eu te procurei a tarde inteira- disse ele preocupado – por que você fugiu

 

     - fugiu- repeti- Saya você não disse que se perdeu do seu irmão

 

     - e porque- falou saindo das costas de Miyako- uma garota convidou agente para ir ao parque, mas quando chegamos lá ela ficou cercando ele o tempo todo e você não me notou eu fiquei o tempo todinho sozinha enquanto vocês dois ficaram namorando

 

     - Saya- falou ele

 

     “como pensava ela só queria um pouco de atenção- falei nos meus pensamentos”

 

     - por isso que eu fugi- continuou- ai eu encontrei ela- falou apontando para Miyako- e eu menti dizendo que me perdi ai eu comecei me diverti de verdade com ela- falou encarando o irmão

 

     - tudo bem- falei tentando acalmar a situação- Saya já esta aqui esta tudo bem agora

 

     - você e um idiota Shin te odeio- falou puxando Miyako

 

     Shin não disse uma palavra depois da discussão com a irmã, e Saya e eu estávamos indos na frente, foi ai que eu percebi que tinha que voltar para casa. Depois de alguns quarteirões eu finalmente criei coragem para me despedir deles.

 

     - saya-chan foi muito bom te conhecer- falei abraçando-a- mas eu preciso ir para casa

 

     - mas.... mas- gaguejou Saya

 

     - mas eu não posso ficar mais- falei indo ao seu ouvido- não seja mal com seu irmão, aposto que ele não fez de propósito desculpe-se com ele

odiar não e algo para você guarda no seu coração ok.

 

     - sim- falou me abraçando outra vez

 

     Quando eu me virei Saya me puxa

 

     - Miya-chan- falou Saya com olhar de cachorro pidão- mas nos estamos indo para casa

 

     - como assim já estamos indo para casa e como você sabe meu nome- perguntei intrigada

 

     - éramos para buscar você hoje mais cedo- respondeu Shin- mas Saya fugiu e eu acabei me esquecendo de te buscar.

 

     - não eu fui buscar ela- falou Saya

 

     - Saya então e por isso que você foi ate o aeroporto- falei olhando para Saya- você estava irritada com seu irmão ai você lembrou-se de mim e foi ate lá.

 

     - sim eu sabia que ele iria se esquecer de você- falou olhando feio para Shin

 

     -Saya-chan obrigada- falei abraçando-a

 

     -vamos logo esta tarde- falou Shin com mau humor

 

     Saya e eu ficamos conversando o caminho inteiro e o mau humorado do Shin foi na frente, finalmente tudo estava dando bem, depois de andar um longo caminho chegamos em casa.

 

     - estou de volta- falou Shin ao abrir a porta

 

     - estou de volta- falou Saya

 

     - com licença- falei meio ansiosa a conhecer minha mãe

 

     - Saya-san onde você estava estávamos todos preocupados com você- falava uma mulher

 

     - no parque de diversão- falou Saya com um sorriso que ninguém tinha visto antes

 

     Ao me perceber a mulher ficou me encarando por um momento

 

     - Mi...ya...ko- falou a mulher gaguejando- é você filha

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