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Capitulo 2

 

     No final acabei chegando atrasada e fiquei para limpa a sala de aula. Aquele maldito Tora não quis me ajuda.

 

     “Quem mandou fica brincando ate tarde se responsabilize pelos seus atos” Foi isso que ele falou todo cheio de si.

 

     “Eu quero matar ele” Gritei inconsciente percebendo o ato olhei ao redor suspirei aliviada por não haver ninguém há essa hora.

 

     Olhei pela janela o céu já havia escurecido peguei minhas coisas e iria embora meu serviço foi concluído com êxito.

 

     Andei pelos corredores desertos da escola xingando Tora ate algo branco brilhante me chamasse a atenção. Pareciam pontas de cabelos “Mas há essa hora não deveria ter ninguém aqui” Com esses pensamentos fui atrás da coisa brilhante que finalmente parou no pátio atrás da escola.

 

     “Ei quem e você? o que faz há essa hora na escola?” O estranho trajava um kimono azul claro era alto e os cabelos eram longos e brancos. Ele olhou para mim assustado olhei bem para a figura a poucos metros de distancia – A-A-A-Azumi – gaguejei

 

     “Quem e Azumi?” se fazia de desentendido

 

     “Não finja que não me conhece” Andei a passos larga para mais perto “Eu não gosto quando tentam me engana” Falei com certa raiva.

 

     “Já lhe falei que não sei do que você esta falando” Insistia na mentira.

 

     “E eu já falei não se faca de desentendido eu sei que você e Azumi” Falei convencida “A não ser que você prove o contrario”.

 

     “Essas orelhas de gatos não são o suficiente seu amigo não tem isso ou tem” Falou como se fosse algo bastante obvio

 

     “Não e o suficiente e se quer saber eu não o conheço bem como posso saber se ele tem ou não” Olhei friamente não deixaria que ele me passa-se a perna.

 

     “Garota eu não lhe devo nada” Falou se virando pronto para ir embora, mas eu o segurei impedindo “Me solta” olhou agora irritado.

 

     “Tenho que repetir Azumi afinal eu não sou um...” Ele havia-me pegado pelo braço e levada para o telhado da escola num pulo.

 

     “Me larga” Gritei.

 

     “Quer mesmo que eu a solte” Ameaçou

 

     Ele me segurava pelo pulso em cima do parapeito eu estava sendo ameaçada de ser jogado do quinto andar.

 

     “Não ouse me solta Azumi” Gritava olhando para baixo sentindo um grande frio.

 

     “Duvida” Falou com ar de que venceu a guerra

 

     “Se eu morre vou voltar de sei lá onde para te busca” De já vu sim isso mesmo eu uso essa desculpa para tudo. Ele mantinha um sorriso nos lábios.

 

     “AHHHHHHHHH” – Gritei. Ele havia me soltado do quinto anda fechei meus olhos ainda gritando despertada rezando para que minha morte fosse rápida e sem dor. Parei de grita quando percebi que havia parado de cair “ Não senti nada que bom ao menos morri sem sofre, agora vou

volta e puxa a perna daquele idiota maldito que me jogou”

 

     “E isso que você pensa de mim” Falou rindo gostando do que via estampado no meu rosto.

 

     “Ate depois da morte tu me segue” Falei indignada.

 

     “Você não morreu” Ele riu “você acha que eu mataria minha esposa”

 

     Parou tudo como assim esposa quem ele pensa que eu sou vou te mostra quem e sua esposa aqui seu nanico com orelhas de gato. Quando ia começa a xinga-lo com tudo que nome ele tinha me beijado

 

     No mesmo instante petrifiquei não mexi um musculo olhei para o rosto dele que estava junto ao meu minha respiração ficou descompassada. Ele soltou meus lábios e me colocou no chão.

 

     “O que foi ficou quieta do nada” Ele mantinha um sorriso vitorioso.

 

     “Isso e culpa sua por fazer coisas desnecessárias” Gritei vermelha de raiva e vergonha descendo do colo dele.

 

     “Se continua gritado vou beija-la de novo” Ele segurou meu queixo falado no meu ouvido.

 

     Sabe quando eu estou sobre pressão tenho o costume de desmaiar e foi o que aconteceu. Depois disso não lembro que mais nada. Acordei olhando ao redor estava no meu quarto.

 

     “Então tudo foi um sonho um mero pesadelo” Suspirei aliviada pulei da cama e desci as escadas.

 

     “Milagre você acordou antes do despertado” Cantava meu irmão olhei para o relógio na parede da cozinha realmente estava cedo.

 

     “Não fale besteira” Resmunguei sentando a mesa. Sai cedo de casa parei num playgame fiquei por la ate dar a hora.

 

     “Milagre você chegando cedo, estou ate estranhando” Tora estava do lado de fora jogando o lixo.

 

     “Você e o Mikoto são irmãos definitivamente” Murmurei para mim andei o resto do caminho na companhia de Tora. O moreno não morava longe da escola e vinha andando encontrei na saída do playgame, assim como a escola não ficava longe era uns 3 minutos de caminhada.

 

     Na escola passei a maior parte do tempo com a cabeça em outro mundo.

 

     “Esta muito distraída hoje Kisaki, aconteceu algo?” O mundo virou de cabeça para baixo ou o que desde quando tora fica preocupada comigo.

 

     “AHHHHH” Gritei saindo da sala deixando todos assustados e sem entender nada. Subi para o telhado e encontrei Azumi sentado comendo.

 

     “Te achei” Gritei vendo ele se assusta e quase se engasga.

 

     “O que eu fiz dessa vez?” Ele perguntou sem entender nada.

 

     “O que você vez” Andei ate ele ficando em de frente do mesmo “Você ontem quase me matou” falei num tom alto porem sem grita.

 

     “Ontem?!” Indagou confuso “Eu não sei do que você esta falando”.

 

     “Eu já disse para não se faze de desentendido eu odeio isso” Falei com raiva.

 

     “Eu juro que não fiz nada” Falava já com medo

 

     “Desculpa eu estourei” Suspirei tentando mante o resto da calma que me restava “Acabei te confundindo com meu solho” Falei deitando ali mesmo.

 

     “Tudo bem a culpa não e sua” Ele sorriu “Falando nisso obrigado por me ajuda de novo” Falava sem graça. Eu não respondi nada continuei a olhar o céu ate o sino tacar.

 

     “Azumi, como se chama?” Curiosa afinal Azumi foi um apelido de ultima hora que tive para salva ele.

 

     “Naoki Sou” – Ele sorriu saindo do telhado acabei que descendo no final das contas.

 

     “Onde você estava?” - Gritou tora assim que entrei na sala.

 

     “Eu estava no telhado” Que droga por que ele esta gritando comigo eu nem fiz nada.

 

     “O que eu fiz agora” Bufei para mim mesma.

 

     “Falou alguma coisa?” Eu neguei com a cabeça.

 

     Sentamos nos nossos lugares ate o final da aula Tora não saia de perto de mim para que eu não sumisse novamente dele. Saímos da escola seguindo na direção da parada.

 

     “Existe um rumor na escola que durante a noite fantasma perambulam pela escola” Falou do nada.

 

     “Fantasma!?” Indaguei sem entender nada sentando no banco da parada.

 

     “Dizem que e um homem com kimono com orelhas de gato” sentou-se ao meu lado.

 

     “Cosplay!?” Ri ao tenta imagina “Alguém entra de cosplay na escola para assustar, bem original” tentei para de rir “Não seria um Bakeneko¹” falei finalmente parando de ri.

 

¹Um Bakeneko (化け猫? "Gato monstro") é, no Folclore Japonês, um gato com habilidades sobrenaturais.

 

     “Bakeneko!?” indagou confuso.

 

     “Sim Bakeneko” Falei com desgosto ao lembra “Lembra que o professor de historia uma vez mencionou Bakeneko eram gatos monstros que existiam antigamente” Tora e olhava assustado “Que foi?”

 

     “Parabéns você prestou atenção em uma aula só neste ano” Falou sorrindo.

 

     “Hahaha muito engraçado de sua parte” Andei um pouco mais depressa.

 

     “Como você sabe?” No momento gelei ao mesmo tempo em que fiquei vermelha de vergonha e de raiva ao lembra.

 

     “Kisaki” Uma das coisas que eu odeio no Tora e que ele pode sentir cheiro de mentira a quilômetros de distancia “Por acaso esta me escondendo algo?” Ele me olhava feio muito feio balancei minha cabeça freneticamente morrendo de medo “Kisaki não minta” Ele insistia.

 

     Eu corri sim corri como minha vida me dependesse disso e dependia. Uma corrida começou eu estava na frente tora vinha logo atrás de mim corremos ate chega em casa. Depois disso me tranquei no quarto. Tora quase consegue arromba a porta por sorte ele desistiu.

 

     Me joguei na casa e cai no sono. Abri os olhos procurando o coberto fazia frio eu tinha quase certeza que tinha fechado a janela. Sentei na cama e esfreguei os olhos olhei ao redor.

 

     “AHHHHHHH” Pulei “Onde estou aqui não e meu quarto” Olhei em volta uma floresta eu estava deitada no chão “E alguma brincadeira sua Mikoto se for não tem graça alguma” Comecei a anda sem rumo.

 

     “Uma humana” Ria baixinho uma voz de sabe-se lá onde

 

     “Quem está ai?” Que pergunta idiota corre garota vai que e um serial killer com esses pensamentos comecei a correr como não houvesse amanha pensando bem se eu me apressasse provavelmente existiria um amanha “Não quero morrer” Gritei desesperada ainda correndo vi uma casa de longe sem pensa duas vezes mudei meu curso para lá.

 

     “Onde pensa que vai, não tem como fugir humana” A voz ria cada vez mais perto olhava em volta e não via nada provavelmente por que estava um verdadeiro breu.

 

     “Por favor, eu amo minha vida me poupe senhor serial killer” Implorava vai que ele no fundo lá no fundo mesmo ele seja legal e me poupe.

 

     “Serial killer” Riu alto dessa vez “Vocês humanos são engraçados”

 

     “Por favor, eu tenho que cuidar de minha irmãzinha que esta no hospital com uma doença terminal” implorei novamente claro que menti só tinha um irmão que vale por dois.

 

     “Pouco me importo” Algo segurou meu ombro sentido isso corri ainda mais logo senti meu ombro doer coloquei a mão sobre o ombro e constatei que era um ferimento.

 

     “Meu uniforme” Gritei irritada aquele individuo rasgou meu uniforme “Ele custa o olho da cara sabia” Corri mais depressa tropeçando em tudo no meu caminho, quando finalmente cheguei entrei e me tranquei em um dos quartos.

 

     “Estou salva” Por algum motivo o desconhecido não conseguia entra ali “Neko!¿” Ri vendo a estatua de um gato no pequeno altar “Que pena eu não tenho uma câmera embora isso não seja hora” Ouvi um grande estrondo “Eu pensei que ele não pudesse entra” choraminguei corri e me escondi atrás da pequena estatua.

 

     “Não pense que este bem escondido ai” Ria descaradamente “Ai e mais perigoso” Eu não entendi o que o estranho queria dizer, mas também não queria descobri.

 

     “Isso não foi uma ideia de gênio, mas e a única coisa dentro desse quarto” Ainda choramingava tentei segura o gato, por alguma ele estava solto e desequilibrado acabou caindo “Ops” Sussurrei assustada o gizo no pescoço do gato tocou baixo quase inalditivel.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

     “O que você vez” Falou com raiva o desconhecido que saiu da sombra não deu tempo de ver o rosto um gato de pelagem clara apareceu de dentro da estatua. Atacando o desconhecido diretamente que fugiu no mesmo instante.

 

     “O que você pensa que esta?” Uma voz grossa saia do gato o gato tomou uma forma humana conhecida por mim.

 

     “Como eu soubesse” ditei ele suspirou pesadamente dando as costas para mim.

 

     “Esta ficando tarde” cruzou os braços voltando a olhar para mim “Aqui e perigoso para você” eu apenas observei ele conversa consigo mesmo apos algum tempo de discussão com ele mesmo finalmente chegou à conclusão “Vamos eu te deixo em casa”

 

     “Esse tempo todinho só para dizer que vai me leva” Não acreditei passei meia hora olhando ele discuti com sigo mesmo para isso no começo ate achei graça, mas agora já perdeu.

 

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